Muitas pessoas reclamam o tempo todo da vida que estão levando. Eu dizia a frase: Você tem a vida que merece. Parece uma frase dura, mas ela reflete a forma como nos pocisionamos diante da vida. Ao começar a estudar sobre a criança interior percebi que não é tão simples mudar a forma de olhar para a vida. Porque isso vai depender da forma como a pessoa enxergou o seu cenário de infância.
Mas de tudo que já vi e já estudei, a minha forma de pensar segue da mesma forma: A sua vida depende de você e apenas você é capaz de tomar as rédeas dela e mudar a direção. Então meu convite em cada texto, cada palestra, cada curso é AMPLIE A SUA VISÃO e comece olhando para a sua história.
É importante não só olhar para a sua história, mas também abraça-la e aceitando-a tal qual ela foi se desenhando. Aceitar não significa concordar com que não lhe foi dado. Aceitar significa que você a viveu e sobreviveu como conseguiu. Aceitar significa reintegrar ao seu ser cada lágrima, cada dor e sofrimento, porque tudo isso faz parte de que você é hoje.
Quando se acolhe o que se viveu, conseguimos resignificar todas as nossa experiências. Podemos ver quão inteligentes fomos para encontrar um mecanismo de sobrevivência, quantos aprendizados tiramos dali e principalmente quanta vontade carregamos dentro de nós para fazer diferente e sermos lembrados por nossos descendentes com também compaixão e quem sabe com amor verdadeiro.
Pense comigo, todos nós viemos de lugares cheios de crenças limitantes e estas foram criando raízes dentro de nós. Então, não podemos simplesmente cortar as raízes de uma árvore e esperar que ela sobreviva linda e vistosa. Precisamos, acolher e buscar novos meios de criar raízes fortes e que nos sustente para algo muito mais grandioso e amoroso.
O processo de autoconhecimento, com foco na criança interior, é a possibilidade de dar voz a criança que fomos, exigindo o que era nosso por direito, para então, crescermos com esta criança demandando o tempo todo ser suprida.
E como ela vai buscar o que era dela por direito, se hoje crecemos e já não podemos pedir colo, atenção, carinho, um calorzinho de palavras doces para acalmar o coração e a alma?
Antes de te responder, eu faço outra pergunta: Quem te conhece tanto e sabe de todas as suas necessidade, inclusive as necessidades infantis? VOCÊ!
Agora chegou a sua hora de dar o que essa criança que você foi um dia nunca recebeu. Agora chegou a sua hora de mimar, amar e ouvir a criança que está dentro de você. Não existe outra forma de tomar as rédeas da sua vida, se você não crescer como pessoa e entender que o medo que você sente hoje é um medo infantil. Que as coisas que você ainda faz para agradar e ser reconhecida, também é uma postura infantil.
Que não acontece nada, se não receber dos outros este reconhecimento. Que não dá nada, se você começar a atuar baseado na sua essência, que foi lastimada e ferida na infância.
Que não dá nada, você deixar de agir, com atitudes autoritárias, como espera a sociedade e começar a fazer diferente, amando mais e mais as pessoas que são importantes na sua vida.
Então, hoje, abrace sua história com amor e gratidão. E nunca se esqueça que você é a autora da sua vida. Que a sua história única e é isso que a torna tão especial. Olhe para as suas dores e agradeça pois elas te trouxeram até aqui. E se não está satisfeita com o lugar que elas te trouxeram, arregaçe as mangas, se torne autorresponsável e mergulhe no autoconhecimento, para chegar a lugares distintos.
Apenas olhar para a criança interior, ou se preferir o termo, para o cenário de infância, não mudará automaticante a sua vida. Mas não resta dúvida, que vai plantar uma semente do “pode ser diferente”, pois vai mudar a forma como você olha para a vida.
Quando nos abrimos para essa abordagem terapêutica poderosa, somos convidadas a olhar para além das aparências e explorar as dinâmicas inconscientes de dramas familiares, padrões repetitivos, comportamentos e conflitos, lealdade materna, dinâmicas ocultas das nossas famílias e sistemas sociais.
Assim vamos melhor compreender as influências do passado, dos padrões repetitivos e das lealdades inconscientes que moldam nossas vidas. Ao trazer luz para as nossas sombras e para as peças de que cada um dos componetes da família foram assumindo ao longo da infância e da vida, podemos liberar bloqueios emocionais, resolver conflitos, encontrar reconciliação, desvinculação de histórias, resolver pendências e dependências com as histórias do passado. Optando assim, por caminhos mais saudáveis e equilibrados.
O que posso dizer é que essa transformação interior reflete em todas as áreas da nossa vida: relacionamentos, saúde, carreira e bem-estar emocional. Isso tudo porque conseguimos ampliar a visão sobre tudo e todos que nos rodeiam.
É um convite para olhar além do óbvio, sempre abandonar e reconhecer nossas raízes. Compreendendo as conexões invisíveis de amor e desamor, de dor, de traumas e histórias que ainda não tiveram o seu ponto final.
Como você sabe eu adoro artigos cientifícos e sempre que leio um amplio a visão para a aplicação em outras áreas da vida. Um estudo que agora não me lembro de quem era, não sou boa para guardar nome de autores, mas as histórias ficam registradas na minha alma.
Seguindo… o estudo falava que nossos filhos carregam na genética deles genes de todos os parcairos que tivemos ao longo da vida, antes da chegada deles ao mundo. Daí eu fiquei pensando, imagina quanta genética misturada carregamos também dos nossos antecedentes. E isso inclui crenças. Seja crenças deles, sejam crenças que eles compraram de outras pessoas. Enfim, somo uma mistura de muitas coisas que as vezes ficamos mesmo perdidos, com a pergunta: O QUE REALMENTE É MEU?
O que posso concluir é que temos uma alma coletiva e trangeracional e cabe a nós, ir limpando os comôdos da nossa vida e separando com sabedoria o que nos serve e o que não nos serve. O que pode ser chamado de nosso e o que não conversa com o que acreditamos naquele momento.
Digo momento, porque somos seres mutavél, e que sorte, poder mudar a direção, inclusive da nossa vida e da vida dos nossos filhos.
Então, se você está buscando uma mudança profunda, uma nova perspectiva e uma vida mais autêntica, com liberdade para amar, leve e com abundância estou aqui para te orientar nesta caminhada chamada vida. Permita-se explorar as possibilidades e abra-se para a transformação que essa abordagem poderosa da criança interior pode trazer para que você consiga criar os seus filhos de uma forma mais consciente.